

Exclusão: Brasil Primeira República(República velha).
No processo da proclamação da república (golpe militar apoiado pela elite agrária) e durante as duas fases da primeira república ( Republica das Espadas e Republica Café com leite), maioria da população, parda e negra, continuou sendo excluída, permanecendo em situação de miséria e exploração. Sem terra. sem trabalho e sem direitos a maioria de negros e mestiços continuaram entregues, à miséria e à exploração.
No panorama da abolição da escravatura, dos grandes movimentos migratórios e de crescimento das cidades, temia-se o caos urbano, a criminalidade e a inferioridade de um povo muito distante dos padrões europeus. Era intensa a preocupação de políticos e intelectuais em livrar a sociedade do convívio com indivíduos e grupos considerados inferiores e perigosos. O Brasil passou a consumir modelos teóricos raciais evolucionista e social-darwinistas que ganharam força como um novo e importante argumento para explicar a desigualdade social.A mestiçagem era compreendida como responsável pela produção de um tipo híbrido, inferior física e intelectualmente. Tomada como sinônimo de degeneração não só racial como social. A proposta de branqueamento do Brasil foi levada a cabo com o incentivo à contratação de estrangeiros - os imigrantes europeus dos países em situação crítica. O branqueamento seria, portanto, um processo gradual, feito de forma natural, com a inserção do "modelo europeu", baseado na ideia de superioridade de raças. Esse conjunto de ideias racistas, levaram a Primeira República, a agravar a situação dos negros libertos e dos mestiços. A exclusão, o abandono e o projetos dos "COLONOS EUROPEUS", pode ser interpretado até como um projeto de "extermínio".
Exclusão Negra após a ABOLIÇÃO






EXCLUÍDOS DA PRIMEIRA REPÚBLICA: POVOS INDÍGENAS "OS POVOS ORIGINÁRIOS"









Remanescentes dos quilombos:
POVOS QUILOMBOLAS